Em mês de aniversário da Executive Digest, saiba quais foram as maiores mudanças na gestão em Portugal.
General Manager da Jaba Recordati
O mundo mudou tanto neste século XXI que seria impossível enumerar todos os desafios sem esquecer algum. Portanto vou referir os mais relevantes:
Todos os desafios tiveram um enorme impacto na forma como a gestão mudou e adaptou.
O sector farmacêutico é um dos segmentos mais competitivos na economia mundial. Grande parte é dominada por gigantescas corporações transnacionais. Entretanto, nos últimos anos houve importantes modificações com a crescente participação dos medicamentos genéricos e uma consequente descentralização do mercado com o crescimento da Ásia e América Latina. Embora com a concentração e dependência de fabrico na Indía e China, com todos os riscos que esta concentração acarreta.
Por outro lado o aumento substancial do custo da investigação e da inovação com a consequente dificuldade dos estados em suportarem os custos, mas com a Indústria Farmacêutica a descobrir medicamentos disruptivos, que erradicam doenças (como o tratamento da hepatite por exemplo).
A falsificação e venda de medicamentos no mundo digital tornou-se um desafio sério e aumentaram as medidas de combate, nomeadamente a serialização (ou seja uma caixa, um código), o que aumentou bastante os custos logísticos. Os modelos de pagamento baseados no pay per performance. A integração dos inúmeros dados a que as empresas farmacêuticas têm acesso e integração da inteligência artificial.
A colocação do paciente no centro do sistema de saúde com a melhoria da sua experiência e a sua maior participação na prevenção e tratamento. O desenvolvimento da biotecnologia que permite criar quase um medicamento individualizado.
Todos os desafios tiveram um enorme impacto na forma como a gestão mudou e adaptou
O desafio da farmacovigilância. O desenvolvimento e mudança das competências dos profissionais da IF. Entre tantas mudanças que ocorreram , que tornaram este sector num admirável mundo novo.
A Executive Digest teve um papel fulcral, pois permitiu antecipar tendências e mudanças, ouvir opiniões e efectuar "benchmarks" de outros gestores mas também de outros sectores. Sempre discutindo os temas "in and out of the box". Portanto faz parte da minha selecção normal de leitura regular, com a importância de manter também o formato em papel e criar cadernos especiais sobre determinados temas que me são muito próximos. Portanto parabéns Executive Digest pois 15 anos é uma vida longa, esperando que perdure por mais 150 anos, sempre mantendo esta qualidade elevada!
Fonte: Executive Digest