O álcool entra na corrente sanguínea poucos minutos após a ingestão, podendo manter-se durante horas, dependendo da quantidade, e alterando a acção dos diversos órgãos. A nível do sistema cerebral, a acção do álcool pode causar diversos estados emocionais (alegre, eufórico, triste) num curto espaço de tempo.1
O resultado do consumo excessivo de álcool manifesta-se através de sintomas como cefaleias (dores de cabeça), náuseas, hipersensibilidade gástrica, letargia, sede (desidratação), fadiga, dificuldades de concentração, e maior sensibilidade a ruídos e à luz.1
Numa perspetiva de prevenção do consumo excessivo, recomenda-se que a quantidade máxima de álcool diária seja 20gr para homens saudáveis dos 18 aos 64 anos e 10gr para as mulheres saudáveis com mais de 18 anos.2
A cafeína ajuda a estimular a libertação de cortisol e adrenalina, os quais ajudam a acelerar o metabolismo e a melhorar a concentração e o estado de vigília - muito útil nos casos de etilismo.3 Por outro lado, a glucuronamida é uma substância que existe naturalmente no fígado. A glucuronamida é um derivado do ácido glucorónico e tem um efeito global benéfico, pois auxilia nos excessos de álcool ao favorecer e aumentar a eliminação das toxinas endógenas e exógenas no organismo.4
Referência: 148.2020
Bibliografia:
1Alcoolismo (2020) SNS24. Disponível em: https://www.sns24.gov.pt/tema/dependencias/alcoolismo/#sec-0 (Acedido: 4 de Agosto de 2020).
2As consequencias do consumo excessivo de álcool (2019) Ordem dos enfermeiros. Disponível em: https://www.ordemenfermeiros.pt/media/16043/29-set-2019.pdf (Acedido: 4 de Agosto de 2020).
3EUFIC (2007) European Food Information Council. Cafeína e Saúde
4Guillemette, C. Pharmacogenomics of humam UDP-glucuronosyltransferase enzymes. The Pharmacogenomics Journal 2003;3;136-158.