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A dor é uma sensação desagradável, de gravidade variável, que ocorre em qualquer parte do corpo e/ou em várias em simultâneo. Esta sensação é habitualmente associada a aspetos negativos, que têm como consequência a tomada de uma ação para aliviar ou por termo à experiência.1

 

O que é a dor?

A dor é uma mensagem enviada por recetores específicos nos terminais nervosos, presentes na maioria dos tecidos do corpo, para a medula espinal. Esta mensagem é a resposta dos recetores a estímulos prejudiciais ou potencialmente prejudiciais.1

A dor é provavelmente a queixa sintomática mais comum na medicina2

 

Tipos de dor

Existem diferentes tipos de dor, classificáveis como:3

  • Dor nociceptiva: dor consequente do sistema de proteção fisiológica de alerta precoce. Este tipo de dor deteta e minimiza o contacto com estímulos nocivos ou tóxicos, como quando se toca em algo demasiado quente, frio ou agudo.
     
  • Dor inflamatória: dor associada a danos nos tecidos. A reparação pode causar hipersensibilidade até os tecidos estares restabelecidos, contribuindo para a cura da parte lesada do corpo, criando uma situação que desencoraja o contacto físico e o movimento, promovendo uma recuperação mais rápida.
     
  • Dor patológica: Dor não protetora, resultante de danos no sistema nervoso (neuropático) ou de um funcionamento anormal (disfuncional). Esta dor não deriva de uma desordem, mas sim de uma doença do sistema nervoso, como fibromialgia, síndrome do intestino irritável, dor de cabeça do tipo tensão, doença da articulação temporomandibular, cistite intersticial.

 

Classificação da dor

As dores nociceptivas, inflamatórias e patológicas têm diferentes classificações. Estas classes ajudam o profissional de saúde a fazer uma melhor gestão da dor como sintoma e a diagnosticar a condição implícita.2

  • Dor aguda: dor ativada transdutores nociceptivos no local da lesão tecidual;
     
  • Dor crónica: dor persistente durante um período prolongado, habitualmente relacionada com condições patológicas que potenciam a inflamação crónicas dos tecidos ou alteração das propriedades dos nervos periféricos (neuropáticos). Exemplo: diabetes mellitus, artrite e crescimento tumoral;
     
  • Dor somática: dor aguda ou crónica ativada pelos nociceptores nos tecidos cutâneos ou profundos, como as articulações, tendões e ossos. É muitas vezes descrita como uma dor palpitante ou dolorosa, menos localizada;
     
  • Dor visceral: dor não localizada, transportada pelas fibras C até à medula espinal. Esta dor é sentida nas vísceras, como, por exemplo, o trato gastrointestinal;
     
  • Dor Neuropática: dor persistente, consequente de danos nas fibras nervosas.
     
  • Dor Alodinia: dor consequente de um estímulo inofensivo. Pode ser consequente de sensibilização da pele ou de danos dos neurónios periféricos;
     
  • Dor Hiperalgesia: dor que ocorre quando estímulos nocivos geram uma resposta excessiva e desproporcionada, prolongando-se no tempo;
     
  • Dor Referida: dor sentida num local diferente do local estimulado. O exemplo mais comum é a dor que envolve o pescoço, ombros e costas após um enfarte miocárdio.

 

Porque sentimos dor?

A capacidade de sentir dor é um componente essencial para compreensão do perigo e, também, uma forma do corpo se curar. A dor é a modo do corpo dizer que existe uma lesão, patologia ou que o ambiente natural sofreu alterações e é necessário tomar uma ação para assegurar a cura. Contudo, a perceção de dor é subjetiva, já que a experiência de duas passoas distintas à mesma lesão pode causar graus de dor ou sofrimento diferentes, sendo esta influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais.4


Ref.168.2021

Referências:
1. Institute of Medicine (US) Committee on Pain, D. and C. I. B., Osterweis, M., Kleinman, A., & Mechanic, D. (1987). The Anatomy and Physiology of Pain. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK219252/
2. Chen, J. (Steven), & Sehdev, J. S. (2019). Physiology, Pain. In StatPearls. StatPearls Publishing. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30969611
3. Woolf, C. J. (2010). What is this thing called pain? In Journal of Clinical Investigation (Vol. 120, Issue 11, pp. 3742–3744). American Society for Clinical Investigation. https://doi.org/10.1172/JCI45178
4. Trachsel, L. A., & Cascella, M. (2021). Pain Theory. In StatPearls. StatPearls Publishing. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31424778